4 acessos
A deusa da minha rua / Tem os olhos onde a lua
Costuma se embriagar / Nos seus olhos eu suponho
Que o sol, num dourado sonho / Vai claridade buscar
Minha rua é sem graça / Mas quando por ela passa
Seu vulto que me seduz/A ruazinha modesta
É uma paisagem de festa / É uma cascata de luz
Na rua uma poça d?água / Espelho da minha mágoa
Transporta o céu /Para o chão
Tal qual o chão de minha vida
Minh?alma comovida/O meu pobre coração
Infeliz da minha mágoa / Meus olhos
São poças d?água /Sonhando com seu olhar
Ela é tão rica e eu tão pobre/ Eu sou plebeu
E ela é nobre/Não vale a penasonhar . . . .