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Sob meus lençóis
A brancura da minha pele,
À noite, contrasta com o breu
Hoje sou sua mademoiselle
Só por hoje ele é meu
Sozinha imagino os beijos
E é sempre a mesma história
Preencho com meus desejos
As monotonices da memória
Hoje sou eu, não somos nós
Sob meus lençois
A memória não se cansa
Do supostamente esquecido
Quando há esperança
Ou excesso de libido
A memória trás à tona
Pensamentos que envergonham
A memória é a dona
Da mente dos que sonham
Hoje sou eu, não somos nós
Sob meus lençois
Eu te crio e me fascino
Com teus atos irreais,
Te reinvento, te imagino,
Explodo e não quero mais.
Hoje era eu, não éramos nós
Sob meus lençois